quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Eleições na Câmara em clima de "surpresa de última hora"

Muitos vereadores que deram o sangue para o "Avança" já perceberam que não demora muito, seus trabalhos vão seguir como mula empacada ou terão que vencer a ditadura municipal correndo por conta própria. Vereadores que foram a Curitiba não escondem o ar de frustração e apreensão.
O objetivo é a eleição para a presidência da Câmara. Com a saída do páreo do vereador eleito Edony Kluber, até ali candidato preferido de Cesar Pai e Cesar Filho, abriu-se um corredor para diversos pretendentes. Há quem diga que os Silvestri vão tentar manter Edony como candidato, lutam por um recurso na Justiça.
O constrangimento criado com a condenação já está instalado.
Se os Silvestri insistirem com Ademir Fabiane, tudo pode acontecer.
Márcio Carneiro vem se fortalecendo dia após dia, tem trânsito livre no meio da oposição.
A vereadora Nerci Guiné é um dos nomes fortes que despontam. É próxima à vice eleita Eva Scharan, mas é uma pessoa muito espontânea e coerente. No movimento dos professores desta semana, ficou ao lado dos professores, em manifesto contra o governador Beto Richa, que fez diversas promessas ao magistério e não cumpriu.
Na oposição, o Dr. Geraldo surge como alternativa. Não demonstra entusiasmo em ser candidato a presidente da Câmara, pelo menos não agora, como estreante. Dr. Geraldo sabe que foi eleito porque se declarava oposição a Cesar Filho e deve muita satisfação a esse eleitorado, sob o risco do descrédito eleitoral, fato que ele tem total consciência.
A insatisfação no grupo aliado de Cesar Filho, gerada pelo estilo impositivo, que pode irromper a qualquer momento, balança as estruturas da eleição do próxima Mesa Executiva da Câmara Municipal.
Os mais conscientes, não querem arriscar um voto agora e ficar se amargurando dois anos pelo erro.

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