quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Declaração de gastos dos candidatos a prefeito estão muito abaixo da média


Analistas das últimas eleições municipais se dizem estupefatos com os números da prestação de contas dos candidatos a prefeito de Guarapuava, em especial do eleito Cesar Silvestri Filho (PPS). A análise é comparativa ao volume de cada campanha. Levantamento feito pelo UG junto a profissionais de marketing e empresas de publicidade e propaganda e a alguns institutos de pesquisa, dá conta de que os custos de uma campanha com a envergadura da realizada pelo prefeito eleito, só os gastos com setor de comunicação (programas de TV e Rádio, pesquisas eleitorais, criação e produção de materiais impressos, assessoria de imprensa, internet, que além do custo de produção envolve a contratação de profissionais que em época de campanha costumam cobrar preços bem acima dos praticados normalmente, entre outros), levando-se em conta os custos de mercado, ultrapassariam os quase R$ 1 milhão declarado pelo candidato. O apoio e a estrutura montada para a sustentação dos mais de 140 candidatos a vereador, locação de veículos, combustível, contratação e manutenção de pessoal que trabalhou durante mais de dois meses, milhares de placas distribuídas pela cidade inteira e toda a logística disponível, são outros elementos que pesam na análise.

Na outra ponta, também chamou a atenção o valor de gastos declarado pelo candidato Jauri Gomes (PSC), pouco mais de R$ 6 mil. Mesmo que tenha contado com uma equipe só de voluntários, esse valor não é suficiente para o pagamento de um mínimo de impressos, imagine as demais despesas com produção de programas de rádio, TV, placas, transporte, etc. Mesmo as campanhas dos outros dois principais candidatos, Antenor Gomes de Lima (PT), o segundo colocado, e Fábio Ribas (PP), que declararam custos totais entre R$ 350 mil e 450 mil são considerados baixos, em que pese suas campanhas não terem comparação com a do candidato eleito.

Resta a curiosidade sobre os gastos declarados à Justiça pelo candidato Ricardo Borelli (PTN), que ao final da campanha teve um programa de TV mais profissional. coincidentemente no período em que escolheu o candidato petista como a principal vítima de seus ataques.

Com a palavra a Justiça Eleitoral, responsável pela fiscalização das eleições.

3 comentários:

  1. Omaior crime eleitoral, o ibop cometeu em Guarapuava, e ninguém disse nada! mentiu duas pesquisas, onde apontava Antenor com 14 pontos, e todo muido sabia que era mentira, mas ficaram de mãos atadas, e a justiça que é suja pior que pau de galunheiro por aqui, se omitiu frente a tudo isto. Que vergonha!!! Cesar Filho e Fábio do Carli, estavam juntos, e juntos com o IBOP, a RPC TV, e a "justiça" rsrsrs é horrivel pensar que é certo, mas é isso mesmo! Ah é não confio na urnas eletrônicas também!!!

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  2. Sorte que a justiça é cega!!!!!!!!!! a declaração de gastos de vereadores é de dar risada kkkkkkkkkkkkkkk brincadeira só a justiça para acreditar, é so ir em uma gráfica e fazer um pedido de cartão de visitas que vcs vão ver uhauhauahuahuahuah

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  3. Carlinhos

    Se os 6 mil declarados pelo Jauri já é uma piada, o Borelli deve ter declarado que não gastou nada, sequer um litrinho de gasolina. Se a justiça Eleitoral ou o Ministério Público quisessem fiscalizar de fato bastaria ir em qualquer casa de um bairro periférico e perguntar quanto foi pago pelo aluguel do imóvel para a colocação das placas do Cesinha e multiplicar isso por alguns mil. Caixa 2 não dá cassação, multa, etc., etc.?

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